13 de dez. de 2018

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O PRIMEIRO ASTrONAUTA BRASILEIRO

No dia do engenheiro a cinegrafista Cega, Micheli Correia, e o jornalista e fotógrafo com baixa visãom Teco Barbero, estiveram na FACENS e acompanharam de pertinho o Astronauta Marcos Pontes - o primeiro astronauta brasileiro.



Entrevista de Teco Barbero para a rádio CRUZEIRO FM de Sorocaba sobre o dia Nacional da Pessoa com deficiência visual

Ouça:


TECO BARBERO ENTREVISTA ASTRONAUTA MARCOS PONTES NA FACENS

O jornalista e fotógrafo Teco Barbero, juntamente com a cinegrafista cega Micheli Correia cumprem o dia do engenheiro, celebrado no dia 11 de dezembro.

O evento promovido pela Faculdade de Engenharia de Sorocaba FACENS teve como palestrante o primeiro astronauta brasileiro e futuro ministro da ciência, tecnologia, inovação e comunicações do governo Jair Bolsonaro, Marcos Pontes, que fez uma visita aos laboratórios da instituição entre eles o Laboratório de Inovação Social LIS, Smart Campos e Fab Lab, acompanhou o lançamento a 200 metros de altura de dois protótipos de mini foguetes produzidos por alunos dos cursos de engenharia Mecânica, Mecatrônica, Química e Elétrica.
Logo após a visita, o astronauta deu uma entrevista ao canal do YouTube Olhar Diferente em que fala sobre os planos dele para o Ministério para pessoas com deficiência e da experiência no espaço.
Na palestra motivacional, Marcos conta sua história de vida e mostra vídeos e fotos que ressaltam como ele foi convidado pela NASA.
Durante o evento, a FACENS anunciou o reconhecimento pelo MEC do pedido para se tornar Centro Universitário, mudando sua nomenclatura para UNIFACENS.
Para Teco, foi uma experiência incrível poder acompanhar fotografando toda a visita em movimento pelo Campus e estar com a primeira cinegrafista cega do Brasil fazendo os vídeos. "Foi muito enriquecedor, pois eu tinha que pensar tanto nas fotos quanto no auxílio com os vídeos. Além da fantástica entrevista com Marcos Pontes,que foi desafiadora pelo pouco tempo de duração quanto às condições ao ar livre onde estávamos, agradeço a superação de Micheli Correia e a atenção de Marcos Pontes e a FACENS pela oportunidade", disse Teco
























 Fotos: Teco Barbero
 Foto: Vitória Machado
 Foto: Vitória Machado
 Foto: Vitória Machado
 Foto: Vitória Machado
Foto: Vitória Machado

26 de nov. de 2018

Deficientes visuais superam limitações em busca da realização profissional

G1 Santos e Região
Por Mariana Romano, Rafaela Tonetto e Vitor Fernando*

Cinegrafista e fotógrafo descobriram como desenvolver habilidades para atuar profissionalmente em áreas que exigem sensibilidade apurada

Em um de seus trabalhos, a cinegrafista Micheli Correia diz que cada um tem de encontrar o jeito de aprimorar a percepção — Foto: Arquivo Pessoal


Micheli Correia, 31 anos, é uma cinegrafista sempre pronta para captar o melhor dos acontecimentos com suas câmeras, microfones de lapela, tripés e rebatedores. É uma rotina comum, não fosse por um detalhe: ela não enxerga desde que nasceu.

Micheli sempre lidou bem com as adversidades apresentadas ao longo da vida. Desde pequena, ela já gostava de registrar em áudio tudo o que fazia durante a aula e nos momentos de lazer.

O amor pelas filmagens teve início aos 9 anos, durante uma gravação para a escola. “Depois desse dia, me apaixonei pela câmera”. Mas, foi aos 15 anos que Micheli concretizou um sonho de infância. Durante uma brincadeira com amigos, ela decidiu colocar a percepção à prova. “Meus amigos queriam gravar uma dança. Um deles era cego como eu e disse que não conseguiria fazer a filmagem. Foi, então, que me ofereci e deu certo”, afirma.

A partir daí, Micheli passou a usar o celular para filmar ruas e o cotidiano, até conseguir comprar uma câmera de mão. Há nove anos, ela passou a buscar cursos especializados. “Meus trabalhos davam certo e fiz um curso de cinegrafia, mas não era o que precisava. Fui me aprimorando mais”.



A cinegrafista disse que teve que adaptar e readaptar técnicas para garantir o desenvolvimento da filmagem com maior precisão. “Cada um tem um jeito de entender o local em que está. Eu percebo o ambiente pelas maçãs do rosto das pessoas, pelas orelhas, ombros, tórax, dorso das mãos e pernas. Sempre desenvolvi essas habilidades, sem relação com a minha profissão”, garante.

Além de filmar profissionalmente, Micheli tem no YouTube o canal ‘Olhar Diferente’, que estimula outras pessoas com deficiência a evoluir tecnicamente na profissão que escolheram.

Caminhos se cruzam
Com baixa visão — pouco mais de 0,5% nos dois olhos —, o jornalista Teco Barbero, 36 anos, também é exemplo de superação. Parceiro de Micheli nas filmagens, os dois conversaram virtualmente durante um ano até que decidiram se encontrar para testar as técnicas na prática.

Juntos, Teco e Micheli produziram o documentário ‘Olhar Sensível’, resultado de um curso de fotografia para alunos com deficiência visual, filmado por Micheli. Eles ainda ministram palestras e workshops, além de publicarem conteúdos sobre o tema nas redes sociais.

Eles explicam que para a produção de vídeo é importante ter um auxiliar de câmera para guiar pelo espaço e descrever as cenas. Já para fotos, Barbero usa a contagem de passos e a referência do centro do rosto da pessoa, nariz e orelha.

Teco Barbeiro fotografou paratletas para a capa de revistas — Foto: Arquivo Pessoal

https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/educacao/noticia/2018/11/24/deficientes-visuais-superam-limitacoes-em-busca-da-realizacao-profissional.ghtml

20 de nov. de 2018

Teco Barbero fotógrafa peças de joia de Tina Bernardi


Foram diversas peças entre colares e brincos usadas pelas modelos Micheli Correia, Tamiris Gabriela Piaia e Paula